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Bom Jesus, PI
Um homem natural do Ceará é o principal suspeito do assassinato do casal de idosos João Francisco de Sousa Lemos e Maria dos Santos Sousa Lemos, além da neta Ana Sofia, de 7 anos. Os corpos foram encontrados em avançado estado de decomposição na tarde desta terça-feira (7), no Povoado Cajaíba, zona rural leste de Teresina.
Segundo o superintendente de Operações Integradas da Secretaria de Segurança Pública do Piauí (SSP-PI), delegado Matheus Zanatta, o homem tem passagens pela polícia e ligação com a família.
“Nós já temos um suspeito, que inclusive tem uma ligação com a família que foi morta. O suspeito é do Ceará, já tem várias passagens pela polícia de crimes contra o patrimônio, e estamos fazendo diligências para prendê-lo em flagrante e dar uma resposta à sociedade desse crime bárbaro que ocorreu ontem”, destacou o delegado.
De acordo com o superintendente, os primeiros relatos indicam que o suspeito foi acolhido pelo casal e teria morado na residência das vítimas. Além disso, há indícios de uma relação com a mãe de Ana Sofia.
“As primeiras informações é que a família abrigou esse homem, mas nós precisamos confirmar com algumas testemunhas. Esse homem provavelmente tinha uma relação afetiva com a mãe da criança que foi morta, mas precisamos confirmar ainda essas informações, completou Zanatta.
A mãe da criança deve prestar depoimento à polícia nesta quarta-feira (8). Enquanto isso, os corpos das vítimas permanecem no Instituto Médico Legal (IML) para a realização de exames periciais.
Os corpos apresentavam marcas de violência, e a principal suspeita é de que os idosos e a criança tenham sido mortos por espancamento. A investigação segue em andamento, coordenada pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
Entenda o caso
Os corpos foram encontrados por um dos filhos do casal, que também é tio de Ana Sofia. Ele relatou que, ao chegar à residência, bateu na porta e logo se deparou com os corpos dos pais e da sobrinha em avançado estado de decomposição.
O caso está sendo investigado pelo Departamento de Homicídios e Proteção à Pessoa (DHPP).
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