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Após 8ª morte da mesma família, advogado pede soltura de suspeito de envenenamento coletivo em Parnaíba

Antônio de Pádua reforça que seu cliente é inocente e que foi preso somente por aparentes contradições em seu depoimento. 

24/01/2025 às 15h30
Por: Felipe Rosal
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Após 8ª morte da mesma família, advogado pede soltura de suspeito de envenenamento coletivo em Parnaíba

A defesa de Francisco de Assis Pereira da Costa, de 53 anos, apontado como o principal suspeito do envenenamento coletivo em Parnaíba, no litoral do Piauí, protocolou o pedido de soltura do investigado. Ao Cidadeverde.com, Antônio de Pádua, o advogado de defesa dele, disse que a morte de  Maria Jocilene Silva, de 41 anos, nesta sexta-feira (24), após passar mal na mesma casa que o restante da família morreu supostamente por envenenamento, reforça a tese de que seu cliente é inocente. 

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"A Polícia Civil ainda não concluiu o inquérito policial para apurar o verdadeiro autor dessa empreitada criminosa, uma vez que se trata de várias vítimas e, inclusive, uma nova vítima, quando o principal suspeito se encontra enclausurado, sem possibilidade dele ter participado ou praticado esse crime. Então já coloca em cheque, traz dúvidas sérias e razoáveis, a cerca da autoria em tese atribuída a Francisco de Assis", disse o advogado. 

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Até o momento, oito pessoas da mesma família morreram com suspeita de envenenamento em Parnaíba. As primeiras vítimas foram duas crianças, em agosto de 2024, e mais seis que ingeriram veneno em janeiro de 2025. 

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Ele disse que o pedido de revogação de prisão temporária foi protocolado e aguarda ainda vistas do Ministério do Público. Sobre especulações de que Jocilene Silva teria morrido em consequência do envenenamento do dia 1º de janeiro, Antônio de Pádua rebate que os sintomas apresentados por ela seria de um caso recente. 

"Se fosse sequela, ela podia ter sentido algo antes. Mas ela apresentou todos os sintomas agora. Já protocolei o pedido de revogação de prisão temporária, abordando esses novos fatos, o envenenamento da Jocilene", reitera.

Antônio de Pádua reforça que seu cliente é inocente e que foi preso somente por aparentes contradições em seu depoimento. 

"A defesa acredita que ele merece a liberdade, diante da complexidade das investigações, por força do novo fato e, principalmente, pela carência de indícios contra a pessoa dele. Foi preso simplesmente por aparentes contradições que não expressam, não revelam elementos concretos da autoria de um crime", sustenta a defesa.

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