No vídeo, que viralizou e chocou internautas, ela aparece atirando em uma onça-parda que estava em cima de uma árvore. O animal ainda tenta resistir, mas é atacado pelos cães que estavam com a mulher e não sobrevive.
Após a divulgação das imagens, o Ibama informou que iniciou uma investigação e conseguiu identificar a mulher e o local do crime.
O fiscal do instituto que esteve à frente do cargo, Bruno Campos Ramos, explica que mesmo após o anúncio de que a mulher foi identificada, ela não se apresentou no órgão, mas foi encontrada em sua casa em Rio das Pedras, no Rio de Janeiro.
"Ela alegou que estava de férias no sítio dos país no Piauí e disse que o pai vinha reclamando de animais sendo mortos por onça. No dia do crime, ele saiu para caminhar e encontrou o animal, correu para casa e voltaram ele, Eula e a irmã armados e cometeram o crime. Ela contou que não queria matar, mas afastar o animal, mas alegou que acertou sem querer", explica o agente.
No vídeo, no entanto, ela aparece dançando após a morte do animal, que mesmo caído, é golpeado com pauladas pelo pai dela.
De acordo com o Ibama, Eula foi multada em R$ 20 mil. Desse valor, R$ 5 mil correspondem à morte do animal, limite estipulado pela legislação ambiental. (Entenda aqui)
O restante do valor é por crimes de abuso, caça irregular e maus tratos a animais, pelos cães que estavam com ela. A arma do crime estava no sítio da família e foi apreendida.
Além dela, o pai e a irmã também foram multados. O valor total das multas aplicadas aos dois chega a R$ 40 mil.
Bruno explica que o caso ainda vai ser encaminhado ao Ministério Público para a denúncia criminal do caso.
Até a publicação, a reportagem do g1 ainda não tinha encontrado Eula Pereira da Silva para comentar o caso.
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